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quarta-feira, 13 de outubro de 2010

O .

Devo confessor que sou uma pessoa que tem tendência para algumas coisas e a comicidade que posso ter é mais reflexo das coisas que me acontecem do que propriamente da minha livre escolha. Às vezes até fico parvo... Costumo dizer a toda a gente, e quem me conhece sabe que é cem por cento verdade que sou um iman ambulante de gente bêbeda. Não há hipótese. Se existir um bêbedo num qualquer local com dois andares, no rés-do-chão ao canto direito e eu fôr para o primeiro andar, na ponta esquerda, garanto-vos que ele vai marrar comigo de certezinha. Tenho provas dadas no mercado acerca deste tópico em particular com testemunhas várias. Hoje não foi um bêbedo.

Acabo de receber uma chamada de um taxista que abre com um bom dia e  me pergunta cmo um sotaque do “Nuorte”:

“Olhi auondéqu’ ficá empreisa?”

Tentei descortinar o que o homem queria e, após perceber que a empresa era a empresa onde trabalhei durante sete anos e saí de lá há seis meses lá consegui ajudar. Alguém deve ter dado o meu número de telefone, que é o mesmo que usava lá e a coisa deu-se. Até aqui tudo mais ou menos pacífico pese embora  o facto de isto já ser de si um bocadinho rocambolesco. A parte fixe, mesmo fixe dá-se quando ao explicar ao senhor taxista que tem de apanhar três rotundas e sair sempre na segunda saída o tipo faz uma pausa mais prolongada e pergunta:

“Mas na seguunda à isquierda ou à dirêita?!”

Ora bem, alguém me pode dizer, mesmo com esta história dos GPS’s e excluindo os paíse onde se conduz pelo lado contrário ao nosso, nos quais as rotundas se fazem ao contrário, como diabo é que se sai numa à esquerda numa rotunda?! Só se fôr a fazer todo-o-terreno por cima da relva da rotunda ou por cima das pedras e calhaus, ou daquelas estátuas que em Oeiras podem chegar ao milhão e duzentos e cinquenta mil euros!

Nem sabia bem que título dar a isto porque fiquei tão ... que a única coisa que lhe podia chamar era isso mesmo.

Canela

Abrunheira, 13 de Outubro de 2010

 

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