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segunda-feira, 26 de abril de 2010

A Civilização

Desde sempre concebemos o nosso passado através de assunções através do que achamos. Não me resta dúvida alguma que, se não achássemos coisa alguma, nunca nos teriamos perguntado como seria este local no tempo dos Romanos ou dos Visigodos.

Ora, se bem que o método de datação que costumamos empregar seja o do carbono 14 (C14), não é de descurar um ponto que me atasana a pinha desde sempre. Estamos sempre a pensar no que existia, através das amostras encontradas! Isto é um ideia bastante simples se pensarmos nisso porque, se encontramos um osso de perna de dinossauro com 3 metros, extrapolamos que ele tenha 18 metros de comprimento, e vamos tirando essas elações através de um modo mais ou menos lógico.

Se bem que o método me parece cientificamente correto, temos o pequeno problema de, se juntarmos todos os ossos de perna de daquele tipo de dinossauro e somarmos, provavelmente, em certas amostras, teremos apenas uma só peça que ilustre o que era um animal por exemplo.

Sonho sempre que um dia nossa civilização conforme a conhecemos se irá extinguir e pouco há-de sobrar para que qualquer civilização interessada no passado possa recontruir aquilo que fomos a uma determinada era, neste planeta.

Não posso deixar de pensar que ao acharem um anão, essa nova civilização vai tecer longos comentários e usar de todas as considerações sobre o que seria normal para nós sendo que, seria certo para eles que todos tínhamos metro e trinta de altura em média.

A julgar por todos os utensilios que usávamos iam verificar que nós deviamos saltar muito porque a altura de tudo o resto em relação a nós, um povo com um metro e trinta era incrivelmente grande e apenas o fator salto nos poderia alavancar para poder utilizar tamanhas máquinas como seja um automóvel.

Ainda penso que, outros objetos que utilizamos no dia-a-dia, que por vezes até par anós não são de fácil explicação, pudessem vir a ser alvo de acesos debates entre a comunidade científica de tal civilização. Se o anão encontrado fosse na realidade uma anã, não seria fácil, por melhor preservada que a anã estivesse, com pele e tudo, perceber para que raio servia uma lâmina de barbear que, estou 100% seguro, essa nova civilização ia entender como um descascador de batatas de alta tecnologia!

É que há muita coisa que usamos e fazemos que vai contra a lógica do que deveria ser e que qualquer cientista pode compreender… São coisas que fazemos, mesmo que não seja só nesta civilização…”Porque sim!”.

Canela

Santo António dos Cavaleiros, 26 de Abril de 2010

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