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quinta-feira, 22 de abril de 2010

O Papa

Eu bem dei voltas e mais voltas, a ver se evitava de escrever acerca destes tipos mas não dá. Irritam-me de sobre-maneira e depois há coisas que são boas demais para deixar passar. Não é que eu seja agnóstico ou ateu. Mas esta gente sempre de mão ao peito e a repetir muitas vezes uma coisa sem grande nexo, faz-me um bocadinho de confusão. Falo do chefe supremo dessa corja, apenas porque sim! Quando se trata de gente a falar dos pobrezinhos, montados em tronos de Ouro então, perdem o meu respeito e, a gota que faltava para entornar a água, quando se dizem celibatários e andama a papar miúdos… e não estou a falar apenas dos do frango!

O papa, doravante com letra minúscula pela minha falta de consideração pela posição, é eleito com fumo branco e amarelo, e às bolinhas verdes que sai de uma chaminé não sei muito bem de onde mas que, se se lembram, deu em directo dias a fio nas televisões.

Ora todos nós sabemos que não há nada como ver uma boa chaminé a fumar para entreter os espectadores à grande. Isto, os ídolos, o “achas que sabes dançar?” (que poderia ter aqui uma versão “achas que sabes Papar?”… o P maiúsculo é para não se confundir com o infinito do verbo “papar”), são tudo motivo para grande entretenimento. Eu cá adorei ver uma carrada de tipos que vestem uma cena tipo saia e que fazem o sinal da cruz como se estivessem a marcar um compasso quaternário naqueles preparos. Mesmo sendo os mesmos tipos que ignoram cartas que afirmam que andam a molestar sexualmente as criancinhas aqui ou ali... Não faz mal, mesmo que seja o papa, porque ele que afinal de contas é definido por “sua santidade” apenas por ter conseguido o emprego, pode perdoar a tudo e a todos. E isso inclui colegas de trabalho, mesmo que sejam hierárquicamente inferiores.

Ainda me perguntei porquê a cena do fumo branco e dos votos uns nos outros mas, depois, lembrei-me…se eles fizessem entrevistas para papa a coisa poderia ser pior.

Imaginem lá uma empresa de head-hunting, (caçadores de cabeças, empresariais, claro) à procura de alguém com perfil para ser papa. Como é que faziam as entrevistas? Chamavam Jesus Cristo? É que esse, ao que parece, já morreu, já renasceu e, entretanto, deve ter batido a bota porque não se ouviu falar mais do tipo sem ser no livro.

Podia-se chamar Deus, (aqui não arrisco e meto mesmo o D maiúsculo ) mas ao que parece também está ocupado. Talvez isso explique as vítimas dos terramotos e afins. Esperem… podiam ser todos infieis?! Não, espera, também morreram uns padres católicos. Lá se foi essa teoria. Ao menos podiam ter sido dos que papavam os miudos do frango e não só. Assim sempre se poupavam uma vitimas!

Como é que seriam os psicotécnicos para papa? Será que também teriam aquele chorrilho parvo de perguntas muito parecidas para ver se somos líderes ou não? Será que lhe fariam aquele famoso teste das manchas de tinta a ver se ele veria ali Santos ou coisa parecida? E se a mancha lhe lembrasse um acólito ou outro?

Será que lhe poderia ser pedido para dizer os nomes dos santos todos por ordem alfabética? Em alemão? Era giro de ver…

De qualquer forma é fixe um tipo ter uma profissão como as boys bands. Vestir de branco, acenar ao público e receber ovações à grande no Centro Comercial de Fátima onde podemos sempre queimar uma perna, um braço, quase qualquer orgão em cera… Não têm orgão internos, curiosamente… É pena porque p odiam vender uns corações em cera, uns fígados, uns rins… no fundo, uns miudos…

Canela,

Santo António dos Cavaleiros, 22 de Abril de 2010

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