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segunda-feira, 19 de abril de 2010

Jack o (imaginem lá) Estripador

Se há uma coisa que eu gusto de fazer, é de viajar pelo mundo for a mas, há 2 ou três sítios que realmente me fazem voltar vezes sem conta. Amsterdão e Londres são definitivamente dois deles.

 

Esta última, perdi a conta das vezes que lá fui e quem quiser uma descrição do que existe no mundo no início do século XXI deve ir a Londres e passer lá uma semana ou duas para perceber o que estou a escrever.

 

Da última vez que lá fui, a coisa não correu lá muito bem! Na realidade correu muito bem, mas desde que vi os desenhos animados do conde Patácula na televisão que queria escrever isto. Está feito e ficam já a saber que correu muito bem. Exceção feita ao Jack o (imaginem lá) Estripador.

 

Ora, para quem não conhece, e acho que se não há em Lisboa, deveria haver, há uma coisa chamada London Walks onde, por umas 15 libras, temos um guia que nos leva, num passeio a pé, pela cidade, a mostrar os potnos altos deste ou daquele tipo de passeio. Procurem na net e se puderem façam quase qualquer um pois, são de recomendar.

 

Como repararam, com certeza, eu escrevi, "quase", e isso prende-se com este tal passeio do Jack, o Estripador.

 

Por toda a gente saber mais ou menos a história, acho que não vale a pena mencionar que foi o primeiro serial killer do mundo, que matou umas quantas prostitutas, cortou-lhe uns pedaços e nunca se descobriu publicamente quem foi.

 

Cá no burgo, era uma vergonha termos tido um tipo destes a nascer no nosso solo mas em Londres até dá para fazer negócio. Pior, faz-se negócio com uma coisa que se calhar foi assim e que várias pessoas têm várias teorias. Cada uma mais parva que a outra acerca de coisas que ocorreram há mais anos do que qualquer um deles tem de vida mas, consideram-se experts e falam até de programas onde já entrarama  dar opiniões.

 

Até dá para irmos de ponto em ponto, seguindo instruções da nossa guia onde, volta não vira, nos pede para imaginar uma rua que por ali havia, onde estava uma floreira assim e assado, onde ele matou a vitima com este e aquele pormenor, sempre com recurso a alguma imaginação porque, afinal das contas, aquilo hoje em dia é um parque de estacionamento de automóveis com 4 ou 5 pisos e com uma rede à volta por isso a vista é de longe.

 

A única coisa que não foi imaginada foram as libras que paguei e, o facto de ainda bem que tinha tennis calçados. A guia voava durante aquela hora e meia em que concluí que poderia ter escrito coisas para Hollywood e feito uns filmes, talvez até realizado alguns, porque nem eu sabia que tinha esta imaginação tão fertil.

 

 

Canela

 

Ainda psicologicamente em Londres, 20 de Abril de 2010

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