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quarta-feira, 14 de abril de 2010

O IRS

Ontem foi o ultimo dia para entrega do IRS da 1ª fase e, desta feita, descobri finalmente porque diabo há uma 1ª fase. Porque há uma 2ª! Desconheço se há mais, mas pelo menos 2ª fase há.

Descobri isso após ter preenchido todos os campos, ter validado a coisa e ter simulado que ia receber qualquer coisa como 450€. Depios disto descobri que, por ter vendido parte de uma casa, que me fez perder dinheiro a toda a prova, vou ter de declarar mais-valias de uma coisa que me fez perder dinheiro.

Ora eu achava que uma mais-valia era algo que era positive mas, se eu tenho visto bem, tal como para haver 1ª fase, deve de haver pelo meno uma 2ª, o nome também deveria ter sido analizado de outra forma, como em “mais(-)valia não ter comprador a casa”.

Desta forma, ficamos a perceber que sem o hífen lá, o tracinho para os menos avisados, a coisa ganha outra dinâmica e de repente tudo faz sentido.

Já tinha ouvido falar muito do ponto G e, sempre foi algo pelo qual me interessei para poder saber mais e mais. O tópico é interessante e o conhecimento não ocupa lugar. O que nunca pensei é que precisasse de perceber do Anexo G, uma espécie de novo ponto G mas relacionado (bela palavra para usar nete trocadilho) com impostos.

Ainda consegui ver um outro IRS a tentar ser entregue uns dias antes,sem sucesso à ultima da hora do penúltimo dia. Lá dizia a aplicação Java que, como não tinha conseguido entregar o documento, para o enviarmos novamente. Então, vá lá…e que tal se o computador ficasse a fazer isso até conseguir? Nunca vos passou pela ideia? Era mais interessante do que ficarem duas pessoas a olhar para um monitor com grande hipóteses de gerar olheiras profundas no dia seguinte.

Suspeito que os tipos do servidor que recebe o IRS deve de ter quota-parte naqueles roll-ons para os olhos com cafeína que supostamente levantam as olheiras. Embalagem verde, da Garnier, se não me engano.

Antes de terminar, uma breve sugestão para a malta que faz carreira a conceber aqueles formulários. Que tal, (vejam lá se não era uma ideia supimpa?) utilizarem nos campos a preencher uma frase simples para todos percebermos tipo, seguros de vida, seguros de saúde, despesas de farmácia? E que tal os tipos que nos cobram por estas coisas e nospedem os números de contribuinte madnarem logo a informação para aí?

Isso então é que era… E se os bancos, com quem somos mais do que casados, mandassem logo a informação também para os senhores dos impostos. Bem… isto é parvoíce, claro, porque tornaria a máquina fiscal mais ligeira e isso ia afectar aquela gente toda que por lá está com cara sisuda, do lado de dentro do balcão, com cara de poucos amigos, para nso dizer que assim não dá, e de outra maneira qualquer também não!

Canela

Oeiras, 16 de Abril de 2010

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