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terça-feira, 14 de setembro de 2010

O Pino

Não contem a ninguém, mas após uam visita a um cliente, decidi escrever este artigo por descargo de consciência alguns 28 ou 29 anos depois de ter praticado um roubo que já nem me lembrava.

As minhas desculpas à CP, ou á REFER, ou a lá quem seja, por no fim dos anos 70 e no princípio dos anos 80, eu lhes ter levado emprestado, por diversas vezes, alguns pedaçoes de ferro que se encontravam longe da linha em funcionamento mas que, não eram minha propriedade.

Explico agora que não fiz a fazer o pino, como possam estar a pensar, devo confessar que nunca tive muito jeito para fazer o pino, não sei bem porquê, visto até me safar bem em desportos físicos... Fazer o pino é qu enão era para mim. Mas havia uma coisa a que eu chamava pinos, não sei bem porquê, que são aqueles parafusos que estão par a par cravados (atarrachados ou aparafusados acho eu) nas madeiras que acompanham as linhas de caminho de férro.

Para que é que servia isto?

Para jogar à malha com os amigos, pois claro! Para além dos pinos, e já que estou nesta onda de confessar os crimes já perscritos, existiam outras peças de ferros chatas, que acho que serviam como anilhas destes pinos, que eram usadas como a malha propriamente dita. A que deita abaixo o pino (afinal já lembro de onde vem o nome).

Estas últimas, nem fazia intenção de levar mas, a minha mãe obrigou-me a levar para dentro de casa a parte de cima dos bicos do fogão que eu estava a usar para esse fim e pronto... assim como assim, também já poderia ser engavetado por uma coisa.

Agora que pedi desculpas, aproveito para dizer que a CP, ou lá quem era, de facto produziu os melhores pinos com que se jogou à malha em Campolide naquelas décadas!

Aproveito ainda para pedir desculpas às obras do BCP, que forneceram dos melhores barrotes e pedaços de platex conhecidos à humanidade para as rampas de skate que construí durante o período a seguir a este bem como ao alto patrocínio das raquetes de pingue pongue da loja do alto Campolide (nem perguntem) e, por último, aos pacotes de caramelo líquido do Ferreira, no Tarujo, os quais voltarei a falar atempadamente. Agradeço que não façam perguntas neste tópico, mesmo que eu passe a saber fazer o pino, o que não é fácil, agora que tenho uma válvula avariada que não mo permite!

Canela

Campolide, 14 de Setembro de 2010

 

 

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