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quarta-feira, 9 de junho de 2010

A Crise

Bom… eu tenho andado aqui a evitar comentar o assunto porque decidi no início do blog falar de coisas e não de atualidade para que os textos não deixem de ter a piada que possam ter ao fim de 24 horas. Notem que não disse que os textos tinha piada objetivamente e fi-lo apenas de forma muito superficial para não me acharem um maníaco egocêntrico (que sou, não restem dúvidas algumas).

Certo é que, com o andamento da carruagem, a crise afinal faz parte do nosso dia a dia como fizeram as carrancas parte do gótico. Não se consegue dissociar uma coisa da outra e, assim sendo, a crise passou a ser tema subjacente a tudo o que existe no universo.

É que... já mete nojo ouvir falar de comparações aos Gregos, que nada têm a ver connosco sem ser que jogaram futebol nos mesmos jogos do Euro 2004 e perdemos das duas vezes, para nossa grande miséria. Os tipos tinha um terço da economia fora de impostos e nós teremos uns 5 ou 6 por cento se tanto.

Ora,  imaginem que em vez de termos a feira do relógio conforme a conhecemos, ela ocuparia um terço, 33,3(3)%  de tudo o que se faz ou melhor ainda... em cada 3 transações financeira, 1 ia para o “saco”... Têm de imaginar todas mesmo, bolsa e afins... Parece mal, não parece?! Mas é que era assim que os nossos amigos Gregos faziam...

Eu cá por mim que lhes roguei uma praga de não nos terem deixado ir fazer a festa para o Marquês de Pombal e, por umas horas, por uma vez na nossa existência desde os Descobrimentos, que entretanto até já Achamentos estivémos para lhes chamar por obtusos mentecaptos que por aí andam, poderiamos acreditar que somos mesmo bons e não temos de ser o desgraçadinho, coitadinho, o miserável que toda a gente tem pena.

Não sei se a solução está no futebol mas, se fose, pelo menos uma nação havia de conseguir sair deste turpor de estupidez em que parece que mergulhámos todos desde que alguns especialistas na matéria vieram a público explicar o porquê daquilo que se passou e que eles não previram com 10 minutos de antecedência. Se calhar é porque não são assim tão especialistas, pois não ?!

Gostava mesmo que acabássemos com esta parvoeira desta conversa que, queriamos ou não, tem o tempo como nosso aliado... Reparem, hoje falta menos um dia para acabar a tal falada crise do que faltava ontem não é?! Isto não é motivo para a malta se alegrar?! Então “bora” lá a isto, dar a cambalhota por cima, dar a volta ao resultado... mesmo que não resulte na economia, podia ser que a Seleção se empertigaitasse em vez de se encatrupigaitar e fizesse o gostinho para o resto da malta acreditar. Acreditem ou não, é nisto que o povo acredita...e eu acredito!

Canela

Oeiras, 9 de Junho de 2010

 

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