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quinta-feira, 17 de junho de 2010

A Globalização

Sejam bem-vindos à era onde, entrarmos num supermercado em Lisboa ou em Vila Real Trás-os-montes, se houvese auto-estrada para lá chegar seria exatamente o mesmo. O facto é que como não há auto-estradas em Trás-os-montes nem no Norte do Alentejo, mais particularmente em Portalegre, estes dois casos pequenitos são uma exceção. Todos os outros não servem para ficar com diferença alguma entre eles e, como é sabido, a globalização é acerca do mundo e das empresas e não das pessoas.

As pessoas são locais e não globais. Mesmo que tenhamos os exemplos de Barack Obama, que é uma pessoa quase global, por tantos o conhecerem, o facto é que não há um em cada cidade! Os centros comerciasie as Bershkas já não são assim. São iguaizinhas em todo o lado do país e do mundo para as marcas com tal projeção. Nada como ver a Zara em Nova Iorque para percebermos a globalização... O facto é que a Zara em Nova Iorque tem pinta de uma lja muito fashion enquanto a Zara de Campolide, agora fechada por falta de público, (ou não?!) tinha uma pinta de loja de quem quer comprar baratinho baratinho...

Por causa do “baratinho” é que temos as “chinesices” que o outro badocha lá da ilha fala... Eu que até acho que ele tem alguma razão no que diz e na forma desbragada com que nos brinda às vezes, não posso cponcordar no entanto que, nos dias que correm, algumas coisas sejam tão ditatoriais quanto o são ainda plantadas nem que seja numa pseudo pérola qualquer a meio do Atlântico, quase varrida por uma chuvada forte... Aí lembrou-se ele bem de nós, os Cubanos, que o somos por comparação e, porque não dizê-lo, por fruto da globalização.

Quem é que seria o nosso Fidel Castro? E o nosso Che, já agora ?? Quem fará de Hugo Chavez nesta história do pancitas madeirense? É que para o Fidel temos o Pinto da Costa, que é irmão do tal, da fruta arbitral, mas que tem barba que chegue para o Fidel. O Ché poderia ser um Humberto Delgado mas de facto Guevara e Delgado são nomes com impoactos diferentes a nível sonoro... e pelo menos um deles não liga muito bem com o intestino... já o outro... Adiante que o assunto não é do Jardim, a ele chegaremos mais à frente...E nem procurei um Hugo Chavez porque era dar pérolas (sem serem do Atlântico desta feita) a porcos.

Prova cabal da globalização estar aí para todos, quer queiram quer não é, não apenas sermos brindados pelas verdadeiras pérolas jornalisticas (o raio do nome não me sai da cabeça hoje) da TVI em que a Dª Carmelinda em Trajouce tem o algeroz entupido há 3 anos, mas com rubis de outras latitudes e longitudes onde a estupidez chega a ter laivos maiores e ninguém se chama Carmelinda... Têm outros nomes mas mais nada muda, nada mesmo, nem a pinta do burgesso frente à câmera a fazer por encher pneus durante aqueles eternos quatro ou 5 minutos que nos fazem os gases intestinais parecer mais ativos, tal é o interesse que nos desperta tal cobertura televisiva.

Canela

Lisboa, 16 de Junho de 2010

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