Seguidores

quarta-feira, 21 de julho de 2010

A Bilha

Cá está um tópico sobre o qual queria escrever há já algum tempo mas que sinceramente me faltava uma boa desculpa para tal.

Refiro-me obviamente à botija do gás que utilizamos para aquecer a casa, a água, cozinhar e afins! É este o significado maio da bilha, ou melhor, era, até a Galp ter feito o favor de estragar isto de uma vez por todas com uma polaca supostamente toda boazona, (na minha opinião um bocadinho para o  escanzelada) que transportava uma bilha às costas com um andar que converte tipos gay em heterossexuais convictos (Como diz a Maria Betânia, é ... gostoso demais...).

 Nessa parte, a magreza não era propriamente um problema e, como diz a minha mãe a moça tem pernas até ao cu! E tem mesmo... vão ao Youtube e vejam por você. A campanha chamava-se Galp Pluma e dava importância ao facto de até uma miúda subnutrida, magrinha, coitadinha, poder levar às costas uma bilha que, como a tinha pago, digo eu, era a bilha dela. O comentário, rica bilha nunca foi tão utilizado por terras Lusas. Até que...

Até que ontem, ao ir ao clube de video para alugar um filme e a habitual placa de “volto já” estar lá (a propósito...a senhora do videoclube pode voltar mas eu já não), vi pela montra da nova loja para onde o clube de video essa fascinante obra que dá pelo nome “Rasga-me a bilha toda”.

Com isto acho que está explicado sem mais nem ontem o porquê de decidir escrever sobre a bilha finalmente. Eu acredito nestes divinos sinais da coincidência, em particular quando são enviados a partir da secção de adultos de um clube de video ao qual não vou mais!

Já agora, daí por 20 minutos já estava autorizado a levantar filmes noutro que fica mais perto de onde moro!

Bem, com isto tudo, há que louvar ainda as bilhas originais que são aquelas feias e pesadonas beges ou azuis, dependendo do fornecedor habitual de gás da zona que, mesmo nunca tendo tido uma tipa supostamente boazona a acartar bilhas para um anúncio, verdade seja dita, as mulheres que as podiam acartar eram estivadoras e/ou body builders no ginásio da Damaia, sempre nos aqueceram de igual modo, mesmo não sendo laranjinhas.

Melhor ainda, mesmo com alguns tombos que levaram, nunca se rasgaram fosse lá porque motivo fosse.

Canela

Oeiras, 19 de Julho de 2010

 

Sem comentários:

Enviar um comentário