Seguidores

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

A Tigresse

Um dos acessórios que mais prezo, ou , melhor, um dos acabamentos que mais gosto de ver é em Tigresse!Traz-nos sempre à memória um certo exotismo africano que traz à nossa mente os primórdios da nossa construção genética e, como tal, uma sensualidade intrinsecamente ligada às nossas feromonas. Bonita frase, caneco!

Aqueles motivos têm sido utilizados até à exaustão do ponto de vista comercial, tendo, no entanto, ao dias de hoje, finalmente, deixado de serem usadas as peles dos pobres animais para fazer os motivos.

Uma das coisas a que não posso deixar de achar alguma piada é o facto de, embora os tigres sejam riscados, as Tigresses que tanto se vêem por aí são sempre com umas bolinhas tipo chita. Ora isso havia de se chamar Chitesse, o que, para além de formar uma cacofonia interessante com chatice, não soava tão loja dos trezentos quanto isso.

Lembro-me de a Sra. Lili Caneças, essa mesmo, a tia da sociedade que aparece em tudo quanto é imprensa côr-de-rosa, aparecer a dar, num programa da SIC, se não me falha a memória, uma Tigresse de Griffe a umas ciganas que olhavam para aquilo no meio de um turpor mental que as deixou sideradas. Não sei se isso foi por causa da Super-tia, que na altura já tinha feito o seu famoso peeling que fez quase tantas páginas de jornal quando o processo Casa Pia embora, deva confessar que a Tiazorra ganhou aos pontos porque pelo menos, para ela, sempre fez uma diferença.

Não menciono esta senhora de forma menos própria porque acho que para tudo há que ter algum valor e até para Tia modelo há que saber como o ser. Se ela vende revistas por aparecer e enche festas por aparecer lá, então isso é um dom. Se é bom ou mau, não discuto, porque eu não me dou a essas coisas e não vou às festas, não compro as revistas e apenas vejo o que me entra pelos olhos “adentro” mesmo quando é uma pessoa a dar algo que tem o mesmo valor que um trapo para limapr o lava-louças para quem o recebe.

De volta à Tigresse, tenho muita pena de ter deixado escapar, de uma loja no Centro Comercial das Amoreiras, que é o meu centro comercial favorito, por ter crescido lá dentro, numa época em que o Colombo era uma ideia absurda e obscena, (bons velhos tepos), uma cueca para homem em Tigresse que tinha uma parte de trás tipo fio dental e uma “trombinha” à frente.

Mesmo que não pensasse usar, (o que me parece difícil) era uma peça de coleção a guardar para o futuro. Podia ser que um dia quisesse oferecer aquiloa  um grupo de ciganitos para aparecer na televisão. Podia nem ser na SIC generalista, podia passar na radical ou na SIC Mulher que é dada a coisas com padrões.

Canela

Oeiras, 23 de Agosoto de 2010

Sem comentários:

Enviar um comentário