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terça-feira, 16 de março de 2010

A ventoinha

Hoje começo por escrever acerca de um dos objetos mais intrigantes que conheci, enquanto fui miúdo. Pensando melhor na coisa, ainda hoje, me fazem alguma confusão, algumas coisas que têm a ver com este diabólico utensílio que roda sem parar.

Ora bem, primeiro que tudo, há que pensar na funcionalidade de uma coisa destas. Como o próprio nome indica elas produzem vento o que nos leva logo a pensar que podiam ser uma solução óbvia para quando há falta de vento naquelas outras ventoinhas gigantes para produzirem eletricidade. Digam lá que não é genial? Metíamos uma ventoinha pequenina em frente de uma destas grandes. Como se sabe a pequena gastaria muito menos do que a grande iria produzir! Não?! Pois... se calhar não...

Uma coisa que me fazia alguma confusão era como diabo é que a ventoinha podia estar ali algumas horas, mesmo dias até, nalguns casos, meses, a rodar na mesma direção sem ninguém ir lá desenrolar os fios. Este mistério enorme foi desmistificado pelos meus vinte e poucos anos quando descobri que as ventoinhas afinal são wireless (sem fios)... Era tão fácil mas ninguém me explicou.

Com certeza já repararam que as ventoinhas de tecto são, na sua grande maioria feitas de um plástico a imitar palha e madeira. Reparem que isto não é por acaso e, a ideia de termos algo em palha a abanar por cima das nossas cabeças dá-nos logo uma ideia de frescura não é?

As ventoinhas são uma coisa tão intrigante que, que como os moinhos, não levam acento agudo no "i". Isto não é gozar com a malta? Então já não basta termos uma língua que, embora sendo derivada do latim soa a Russo mal falado a toda a gente, ainda temos que levar com estes filmes? Não há pachorra!

Canela

Porto, 16 de Março de 2010

2 comentários:

  1. Se me dissesses que ias escrever sobre ventoinhas, não resistiria a pensar no rumo da prosa e logo te imaginaria transportado a um tecto de quarto de hotel quente e iluminado pelo sol baço, a cabelos lisos esvoaçando a sabor ou até a uma cave adega à procura de equilibrio respiratório. Especialmente porque sei que, qualquer intriga causada, rapidamente seria desvendada por um espírito curioso e perspicaz. E também surpreendente, como se viu. Ou melhor, como se leu:-)
    RS

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  2. Bem... isto é um comentário melhor do que o texto. Para a próxima publico o comentário e respondo com o texto.

    Canela

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