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sábado, 15 de maio de 2010

O Filme

Tanto há para escrever e dizer acerca deste assunto que é natural que, mais tempo menos tempo, acabe por voltar a este tópico para lhe dar mais uma voltinha ou duas.

Mesmo assim, urge escrever aqui duas ou três coisas que têm de ser ditas antes do dia do Juízo final e, como com estas coisas não s ebrinca, e pode estar para breve, pelo menos deixo já aqui um bocado feito para que, mesmo que as trombetas do Armagedão toquem, a minha consciência já está tranquila quanto a este ponto.

Já todos vimos a famosa cena de amor em milhentos filmes e, digo eu, cada vez mais os produtores usam de uma série de manhas e ardis para que a experiência de um qualquer espectador no cinema, ou mesmo em casa com o seu DVD ou Blu-Ray, esteja asentir-se parte integrante da coisa.

É de louvar sim senhor, os planos que se fazem, a luz, o som, uma miríade de pequenos detalhes muito afinadinhos. Com isto tudo, pergunto eu… Se afinal a equipa está toda a progredir, o que será que é preciso fazer para que o ator entenda que é para virar as mamocas da atriz para a câmera e não justamente para o outro lado?!

Isto é uma afronta! Já não basta termos de levar com as mesmas histórias uma e outra vez, mudando apenas os atores ou filmando um remake justificando-se apenas o investimento com uma parafernália nova de efeitos especiais que são supostos fazer o filme ficar muito melhor (mesmo que fiquem, quer dizer…. Não há muito a mudar na história do King Kong, pois não?!).

Isto claro, quando a história não se chama “A vingança do kung fu parte 325” em que, depois de lhe terem morto o primo em 4ª grau, um tipo que é um pau de virar tripas treina que nem um maluco num mosteiro do Tibete e derrota uma trupe enorme de luitadores profissionais há 10 anos após apanhar uma carga de porrada que era suficiente para deitar abaixo a equipa de rugby dos all-blacks. Há assim e há a versão love story onde o argumento é o mesmo mas ele apaixona-se por ela e os dois fazem o louco amor a meio do filme tendo que, o vilão do filme se interpôr aos dois acabando tudo na mesma como o anterior mas com uma cena final dela a agrrar-se a ele e a gritar “Meu Herói!”.

Apesar de tudo isto ainda se fazem séries baseadas em ideias novas como uma família numerosa de origem germânica que contrata uma governanta que ajuda o pai viuvo e tal…e depois cantame dançam como se tivessem uma musica a sair-lhes do coração ou uma flor e esta fosse bela de apelido… Um luxo! Isto sim dava um bom filme…ou 14 ou 15! O pior é que o pai viuvo também nunca vira as mamocas da governanta para a camera mesmo quando pode…Argh!

Canela

Huelva, 11 de Maio de 2010

1 comentário:

  1. É por isso que existem as sexshops e as DVDshops e playboyshops...Tudo com o objectivo de entreter o cérebro masculino que não se consegue manter muito tempo na parte superior do corpo; para que não desactive de vez, por falta de mamocas para olhar ...
    RS

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