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segunda-feira, 24 de maio de 2010

O USB

Esta edição é das que mais me fascina porque esta ficha veio revolucionar o mundo dos tótós tecnológios para sempre. De uma maneira ou de outra, toda a gente que está a ler este texto já usou (mesmo que não saiba, e aí sim, é de ficar preocupado) uma ficha USB.

É de facto uma invenção esplêndida para os tótós que só têm de agarrar na ficha e ligar ao computador que tudo corre sobre rodas. A maioria das vezes pelo menos e com computadores e sistemas operativos deste século, é assim.

Imagino sempre a Sra. Dª. Etelvina a comprar um Ananás USB no supermercado, a chegar a casa e a ligá-lo ao seu portátil, e o computador dizer logo “Ananás encontrado, por favor guarde; Clique aqui para ver o progresso da instalação”! Ao fim disto, estou seguro que se chegar a existir um ananás USB a Micrsoft há-de difundi-lo por todo o mundo, poderemos ter logo a opção de o descascar de imediato, cortar em fatias grossas, finas, em pedaços para a salada de fruta. Vai haver ainda possibilidade de comprar ananás ou abacaxi sem prejuízo para o utilizador.

Claro que, o rapazola que inventou esta ficha maravilhosa que nos permite ligar tudo e mais um par de botas, não reparou que o raio da ficha tem exactamente a mesma largura da porta de rede e que se enfiarmos um USB na porta de rede ele até se segura sózinho como se de um USB se tratasse! Daqui, é fácil perceber algumas coisa...

Uma é que temos um problema de género no USB e não sabemos se é um ele ou uma ela, e pior, sendo uma ficha podia ter um tipo de encaixe que fosse macho ou fêmea assim à vista desarmada mas, nem nisso temos sorte alguma. Estas coisas a mim, pelo menos, deixam-me sempre na ideia que há mão da ILGA nisto, não que tenha algo contra, mas porque gosto de coisas bem definidas neste aspeto.

Outra, é que, ligar uma ficha USB num computador sem ter aceso à larga ao local onde estão as fichas é uma tourada de todo o tamanho. É USB’s dentro da tomada de rede, luzinhas a acenderem e apagarem sem fazerem grande sentido, dispositivos que afinal não instalam (porque não estão no local certo, como é óbvio)...

As variantes não deixam de ser preocupantes, e nem estou a falar das pontinhas proprietárias que os fabricantes usam para nos fazerem comprar mais cabinhos ao preço de um almoço num restaurante bom! Estou a falar dos tipos A, B e Mini B. Só o número de cabos que temos de ter diponíveis para podermos ter a certeza que um dispositivo vai encaixar é logo o fim do mundo em cuecas! (adoro esta expressão)!!

Ainda bem que os fabricantes de tecnologia concordaram plenamente que iam colocar USB em tudo para termos só um cabo “universal”!!!!É que os cabos são feitosem 3 versões... 1.1 (e não me lembro da 1.0, oq ue me faz pensar e esta malta que inventa isto saberácontar como deve de ser), a 2.0 e agora a 3.0, cada vez mais velozes mas que, cada vez que compramos um mais rápido, parece que demora o mesmo tempo a tranferir a informação pelo que um cabo Mini B para A em 2.0 pode ser o mesmo que um A para B em 1.1... Isto parece coisa digna do reino automóvel e não de um cabo que fica esquecido atrás de um armário qualquer e que ninguém liga nenhuma.

Canela

Oeiras, 24 de Maio de 2010

 

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