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terça-feira, 18 de maio de 2010

O Iphone

Durante uns tempos fui utilizador deste maravilhoso artefacto da civilização moderna da marca da maçã. Devo dizer que nunca nutri um particular gosto pelo design da maçã e nem tão pouco pela visão estratégica do tio Esteves Trabalhos, também conhecido nos meandros tecnológicos como Steve Jobs. Eu cá sou mais fã do Nota Portas, que dito assim de repente parece um tipo qualquer de direita que se quer fazer do centro, metido em negócios de submarinos que podem ou não ir ao fundo.. Estou claro a falar do já “reformado” Bill Gates.

Não obstante isto, não gosto que o preconceito se apodere de mim sem mais nem menos e, a umd eterminado ponto, deixei de utilizar os meus amados Nokia, que, dizem eles, ligam as pessoas, mas já não tanto como ligaram um dia. Posto isto, tive oportunidade de usar um Iphone no meu dia-a-dia com tudo o que isso acarreta e há duas ou três coisinhas que gostava de partilhar aqui convosco.

A primeira e mais importante é que para podermos dar largas à utilização deste fabuloso equipamento que pode até tirar bicas, à frente explico como, temos de andar com uma tomada elétrica atrás de nós porque a autonomia é um ligeiríssimo problema. Digo ligeiríssimo porque o Iphone tem de tudo para quase tudo, tem apenas a particularidade de, quando precisarmos de usar e não tivermos a carga toda na bateria, não vamos poder utilizar porque em menos de 5 minutos ficamos com 5% de bateria e ele desliga-se.

“Não faz mal, carrega-se!” diram alguns…e até seria verdade se tivermos ali uma tomada ou algo que tenha um USB à mão que, convenhamos, o mais comum é estar num PC. Ora para andar com o PC atrás, (e reparem que disse PC e não Mac) eu acho que era dispensável o Iphone! Idiosincracias da vida. O verdadeiro problema é que, mesmo metendo o Iphone a carregar, ele não se pode ligar logo assim sem mais nem menos… Isso só se fosse da Microsoft ou Google, como isto é da Mac, o utilizador tem de esperar pacientemente que o telefone resolva dar prova de vida e ligar-se, como que por magia. A seguir não se pode é esquecer de agradecer virado a Oeste, ou para outro ponto cardeal onde esteja o Steve Jobs para que da próxima vez isso também aconteça.

É engraçado receber um equipamento que, após todo o sururu que apareceu “aqui atrasado” acerca dos manuais e que não traz um! Vem com um link e o utilizador que descarregue… Isto pode ser feito, claro após os 300 patches de correção necessários ao iphone trabalhar, instalar o aTuns ou iTunes, como preferirem, que é o software obrigatório para quem quer ter esta maravilha do século XXI.

Depois é só ter um cartão de crédito porque se não tivermos um para inserir no iTunes, não podemos começar a trabalhar com a coisa em si mesmo que não queiramos comprar coisa alguma. É um ato de confiança porque sabemos que isto é gente honesta. Nós é que nem tanto, porque podemos querer crackar aquilo com os dois milhões de possibilidades que existem inclusivamente com explicação passo a passo no Youtube. Depois sim, podemos fazer download ilegal de milhentas aplicações logo depois delas terem saído no site oficial porque afinal de contas isso promove o produto.

Em contraponto a isto, afirmo aqui contra quem me prove o contrário que o Iphone funciona até debaixo de água! Isto foi provado após substituição do display por um colega meu depois da colega que tem um Iphone também o ter deixado cair na sanita. Felizmente o que aconteceu foi apenas a nível aquático e não se verificaram quaisquer odores futuros no terminal.

Canela

Oeiras, 17 de Maio de 2010

2 comentários:

  1. Que fique registado que não são apenas os famosos iphones que sobrevivem aos megulhos subaquáticos;conheço Siemens que têm muito que contar a esse respeito. Ou será que o secador de cabelo é que era muito bom?
    RS

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  2. Outro tópico!!!! Genial...continua a comentar que alimentas o blog mais um mês!!! Era do secador...de certeza!

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