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quinta-feira, 27 de maio de 2010

Roupa interior feminina II (O Soutien)

É finalmente dia de escrever de novo sobre este fascinane tópico, até porque já se passaram mais de dois meses desde que aqui vos falei da cueca. Pois bem, é chegada a hora do TAM TAM TAM TAAAAAAAM (ouça-se aqui a majestosa entrada do primeiro andamento da quinta sinfonia de Beethoven em Dó Sustenido menor)... Soutien.

O nome em si parece não ter sido das coisas mais bem escolhidas do mundo porque, primeiro que tudo, tem um cheirinho a coisa afrancesada e como tal leva logo com um rótulo assim meio amaricado. Não estou com isto a dizer que o soutien deva ser másculo... não me entendam mal, estou só a dizer que o nome havia de ser mais sexy do que aquilo que é.

Soutien faz-me sempre lembrar aquelas peças decrépitas côr de carne (eu prefiro o termo côr de pele mas pronto, há quem use a expressão atrás) e isso não é coisa que se use para nada. É pura e simplesmente horrível e não se classifica como soutien mesmo o nome não sendo aquele que gostaria.

Bom, o que importa aqui são dois ou três fatores sendo que o primeiro deverá ser o conforto. Não falo do conforto de utilização porque há boxers bemgiros que também não dão jeito nenhume  não é por causa disso que a gente se queixa e, como tal, o soutien deve de ser confortável não só de tocar como de desapertar.

Faço aqui a mea culpado famigerado género masculino pela sua contínua ignorância geraçãoa pós geração no que toca à rápida e concisa abertura do soutien. Imagino que queixas de todos os quadrantes femininos (absolutamente fundamentadas na grande maioria dos casos) pudessem ser evitadas com meia dúzia de visitas a uma loja de ligerie feminina nem que fosse para observar os vários tipos de sistemas de fecho e afins. Já nem estou a dizer com isto, que devam ir lá e experimentar abrir e fechar porque nem toda a gente tem lata para isso (eu fi-lo meia dúzia de vezes, perante o olhar escandalizado das empregadas da loja).

De qualquer modo se mantiverem um ar científico e interessado enquanto o fazem, não correm o risco de ser expulsos da loja. Um conselho porém, não levem uma gabardine fechada mesmo que esteja a chover a cântaros porque isso é um trigger emocional para as moças da loja e os pervertidos do Parque Eduardo VII saltar-lhes-ão à mente e aí... bom... é melhor nem pensar nisso!

Um outro conselho que dou nesta edição “Dr. Phil” é o de terem cuidado com unhas falhadas e peles nos dedos! E sim, estou a falar para ELES! É que uma unha falhada ou uma pele menos aprumada dificulda a tarefa de apanhar os colchetes como deve de ser e pode até “encatrupigaitar-se”, um termo técnico do Pedro Ribeiro (um mestre do humor e da rádio) no tecido ou rendinhas do soutien.

Ainda em jeito de sugestão, não posso deixar de referir que devem de praticar a abertura do soutien com ambas as mãos porque pode ser indispensável na altura ter uma boa ambidextria e, todos sabemos, estas coisas requerem prática, e não vai ser por milagre que a vão ter na altura por isso... é praticar já. Há que ter ainda em conideração os vários sistemas de abertura que são usados e a sua devida localização.

É que se bem que a grande maioria abre atrás, com ou sem extensão, há uns que abrem á frente e até de lado pelo que, mais uma vez, aconselho a malta a ter alguma técnica de apalpação para que consiga aperceber-se disso sem ter de pedir uma ajuda, tipo concurso de televisão para ver a vida facilitada!

Canela

Oeiras, 28 de Maio de 2010

 

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